quarta-feira, 18 de novembro de 2009

O passado (ultra)passado

O passado (ultra)passado: formas de gerenciamento estético da alteridade portuguesa na construção historiográfica da “nação” brasileira.


À construção da identidade nacional brasileira impôs-se um “balanço” histórico do lastro social e estético lusitano. Pode-se dizer que nossa “nacionalidade” nasceu deste ato de demarcação memorial que, erigido no decurso do século XIX até as primeiras décadas do século XX, operou um gradativo afastamento simbólico e intelectual de Portugal. Neste processo, a História teve papel central. Sua narrativa, prenhe de opções teóricas geradoras de evidências factuais, busca consolidar determinado sentimento de pertencimento social, acabando também por fomentar um “horizonte de expectativa” onde o nosso passado colonial devia ser ultrapassado. Disto distingue-se o “brasileiro” do “português”. O presente trabalho estuda como foi gerenciado o relacionamento luso-brasileiro entre a Geração de 1870 e o Modernismo brasileiro.
(Trabalho apresentado no Seminário Nacional de História - ANPUH - Fortaleza - CE, em julho de 2009).

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